Um espaço de liberdade criativa, focado na excelência dos produtos e respeitador da sazonalidade. O restaurante Temperatura quer quebrar algumas das barreiras que existem nos consumidores e ir à raíz dos produtos para os fazer brilhar. Esta é a cozinha do Temperatura e do chef Afonso Cabral e Silva.
Ao cabo de uma década em Londres, boa parte dela ao lado do chef Nuno Mendes, António Galapito voltou a Lisboa e, em 2017 abriu o Prado, um restaurante fundado no conceito “farm to table” que tem conquistado uma clientela exigente e heterogénea. O grande objectivo do restaurante Prado não são as cobiçadas estrelas Michelin, mas antes “fazer boa comida, simples e saborosa. E acima de tudo dar a conhecer bons ingredientes nacionais”.
Nascido em frança, Cyril Devilliers inicia o seu percurso como aprendiz na Normandia. Do seu extenso curriculum constam nomes como Les Prés d´Eugenie e La Ferme aux Grives, (o primeiro distinguido com três estrelas Michelin), Les Compagnies des Comptoirs, Girassol e Eleven. Hoje o chef mostra todo o seu talento e devoção pela cozinha no The Oitavos , em Cascais, sobre o qual escreve: “a nossa cozinha no “Oitavos” não quer nem pode ser classificada como moderna ou rústica, contemporânea ou ancorada no passado, menos ainda de autor. Ela é antes autêntica, apoiada num terroir único, espontânea e principalmente generosa”.
Há quem leve a vida inteira a descobrir a sua vocação e há quem a descubra em tenra idade. Diogo Rocha é dos que percebeu cedo que a gastronomia seria o seu caminho. E que brilhante percurso o do jovem chef que, em 2019, conquistou a primeira Estrela Michelin com o seu trabalho no restaurante Mesa de Lemos , em Viseu. A sua cozinha é reflexo de um imenso amor e respeito pelos ingredientes e receituário portugueses. O Mesa de Lemos “é um restaurante sustentável, baseado em sabores nacionais e da época, onde a principal preocupação são os ingredientes: mantê-los no seu estado mais puro e natural e levá-los à mesa com os sabores mais genuínos”.
Considerado um especialista no trato do bacalhau, o chef Duarte Eira não deixa os seus créditos em mãos alheias em relação a outros peixes, como seja o desta semana: o tamboril. Natural de Vila Real, passou por várias cozinhas do norte do país, incluindo a da Casa da Calçada Relais & Chateaux, antes de se fixar no Salpoente, uma das coqueluches de Aveiro, que presta homenagem à arte, tradição, gastronomia e cultura locais.
Para o neozelandês George Mcleod e para a sua parceira Lara, alimentação e sustentabilidade estão intrinsecamente ligados. Juntos, criaram um restaurante que utiliza apenas alimentos sustentáveis de produtores portugueses, o Restaurante Sem. Entusiasta do foraging, George gosta de criar pratos que parecem simples, mas têm grande profundidade e complexidade de sabores. Sem noções pré-estabelecidas de tradição, George está a divertir-se a criar pratos que não são típicos com ingredientes portugueses incríveis.
Guilherme Spalk formou-se na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril e depois foi correr mundo. Na bagagem trouxe muitos ensinamentos, técnicas e influências que hoje põe em prática, com elegância e muita criatividade, no Nove b by Via Graca, o fine dinning do reputado Via Graça.
Fez-se chef no mundo e trouxe-o de volta consigo no regresso a Portugal. Henrique Sa Pessoa é um dos nomes mais sonantes da gastronomia em Portugal. Orgulhoso detentor de duas estrelas Michelin, o restaurante Alma é, à data, o coroar de um percurso gastronómico onde, além do talento, foco e determinação foram as chaves para o sucesso. O Chef é também o autor e protagonista de diversos livros e programas de televisão, entre eles Entre Pratos, Ingrediente Secreto, e COMTRADIÇÃO.
Hugo Candeias traz na bagagem anos de experiência nos restaurantes de alguns dos melhores hotéis de Portugal e em restaurantes de fama global como o emblemático Hoja Santa (Barcelona). Depois de anos fora, Hugo regressou a Portugal e e é o chef executivo do Grupo Paradigma que detém vários projectos na área da hotelaria e restauração, entre eles o The Art Gate e o restaurante Oficio Lisboa.
Aos 24 anos de idade, José Paulo Rocha pode gabar-se de estar a viver o sonho de criança. Desde pequeno que queria ser pasteleiro e assim foi: fez o curso de Cozinha e Pastelaria, na Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa e vestiu a jaleca. Contudo, Zé Paulo não se ficou pela pastelaria e explora todas as áreas da cozinha no Velho Eurico, conhecido restaurante de Lisboa que o chef reabriu em agosto de 2019. N’o Velho Eurico , Zé Paulo pratica uma “espécie de tradição 2.0, uma mistura de sabores tradicionais conseguidos através dos melhores produtos e de uma técnica incontestável.” Em 2021, recebeu o prémio Mesa Diária, pelo blog Mesa Marcada, uma distinção para os restaurantes que aliam a qualidade aos preços acessíveis. Zé Paulo é ainda um dos fundadores do coletivo New Kids on The Block Collective.
Natural de Aveiro, um dos oito municípios que integram a região da Bairrada, é uma estrela brilhante no firmamento da gastronomia portuguesa. O chef executivo do The Yeatman, e do seu restaurante gastronómico que conta já com duas estrelas Michelin, é um acérrimo defensor dos sabores nacionais, dos produtos locais e das receitas tradicionais que aborda com um olhar contemporâneo e técnica apuradíssima e inovadora.
Natural do Porto, o Chef Rui Paula é um dos nomes e das caras mais reconhecidas da cozinha portuguesa. Fundador do DOC, no coração do Douro Vinhateiro, e do DOP, no centro histórico do Porto, e da Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira onde conquistou a sua segunda estrela Michelin em 2019. Além destes, o chef tem abraçado com igual entusiasmo uma miríade de outros projectos. A cozinha, diz, tem “uma raíz emocional, um vínculo ao contexto cultural. A nossa tem como universo Trás-os-Montes e Alto Douro e o Douro Litoral”. “Na sua essência, comer é um ato de satisfação básica. Mas uma refeição deve ser mais do que isso. Deve ser uma experiência sensorial e cultural.”
Especialista numa cozinha de base vegetariana, a premiada Stephanie Audet a chef e proprietária do Sr. Uva, que além de restaurante é também um wine bar. Stephanie começou o seu percurso como Chef no Hawaii em 2007, correu mundo a alargar horizontes gastronómicos, foi a curadora dos menus dos restaurantes LOV em Montreal e hoje está de pedra e cal em Portugal à frente do Senhor Uva e do Manuel Senhor lado a lado com o marido, o sommelier Marc Singh Davidson.
Rita Gama e Tomás Rocha pensaram um restaurante onde a sazonalidade dos produtos e a sua origem local são palavras de ordem e onde sabor, textura e criatividade marcam passo em cada detalhe. Rita e Tomás conheceram-se na Cevicheria, trabalharam em Nice e voltaram a Lisboa para abrir o Bistro Bicho Mau, uma ideia sonhada a dois.
O percurso de Vítor Sobral confunde-se com a história da gastronomia portuguesa dos últimos 30 anos. É defensor acérrimodos produtos nacionais, que destaca no seu trabalho diário nos seus vários espaços, com modernidade, técnica e, acima de tudo, muito sabor.
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