Produtos do Centro

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Amêndoas

A sua utilização na cozinha é muito variada: de doces a salgados, a criatividade não tem limite.

Normalmente pincelada em tons de verde, cinza e terra, por esta altura a paisagem de Vila Nova de Foz Côa ganha novos laivos de cor por conta das amendoeiras em flor. O concelho leva o cognome de capital da amendoeira (são mais de 38 mil hectares de árvores de fruto) cuja floração atrai muitos visitantes e é responsável por festas e feiras um pouco por toda a região. A amêndoa é um dos frutos secos mais apreciados e tem uma mão cheia de benefícios, entre eles, o facto de ser uma importante fonte de fibra, ferro, cálcio, vitamina E e ácidos gordos polinsaturados. A sua utilização na cozinha é muito variada: de doces a salgados, a criatividade não tem limite.

arroz

Arroz

De marisco, de pato, de tomate, de grelos. Disto, daquilo e daquele outro. Em Portugal há arroz de tudo e há arroz para tudo.

Somos “arrozeiros” e com muito gosto. E para os arrozes que se querem malandrinhos não há melhor do que o Arroz Carolino do Baixo Mondego, produto de Indicação Geográfica Protegida que estará em destaque esta semana.Este arroz é moldado pelas “características climáticas do Baixo Mondego, responsáveis por uma formação e maturação mais lentas, o que potencia os mecanismos fisiológicos associados à qualidade, designadamente: tendência para teores superiores de amilose e maior percentagem de grãos inteiros, pela formação de menos fissuras durante o final do ciclo da cultura ou seja na fase de maturação do grão”, escreve a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

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Cavala

A sua carne é suculenta e presta-se a ser cozinhada de mil e uma formas e também utilizada em conservas.

Cavala é um peixe versátil e acessível que sobeja na costa portuguesa. De corpo alongado e pele azul ou esverdeada com ziguezagues a querer lembrar uma zebra, alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos e plâncton. A sua carne é suculenta e presta-se a ser cozinhada de mil e uma formas e também utilizada em conservas.

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Cereja do Fundão

Maio é mês de ver regressar às bancas do mercado muita coisa boa: rabanetes, morangos…E se a primeira coisa que lhe veio à ideia foram as Cerejas do Fundão, é cá dos nossos!

No The Art of Tasting Portugal, conhecemos de cor os melhores produtos. Dizem das cerejas que são como as conversas, e que nunca conseguimos comer apenas uma. Em regra, vêm aos pares – o que comprova a veracidade deste provérbio. Rubras e carnudas, são uma explosão de sabor que não dissociamos da chegada do tempo quente, ou dos belos campos de cerejeiras em flor que motivam tantos passeios nesta altura do ano. Ricas em anti-oxidantes e com capacidades anti-inflamatórioas, são um excelente alimento do ponto de vista nutricional, perfeito para sabores doces e salgados.

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Choco

A sua presença nas águas portuguesas é abundante e a espécie não tem, à data, qualquer restrição para a captura.

Grelhado, frito ou como protagonista de uma feijoada. Eis três das formas mais comuns de cozinhar o choco. Habitante do fundo do mar, o molusco pode medir até 50 centímetros e viver a uma profundidade máxima de 200 metros. Durante o dia, permanece enterrado em fundos de areia e só se torna ativo ao anoitecer. Apesar do seu aspeto inofensivo, é um predador astuto e eficiente. A sua presença nas águas portuguesas é abundante e a espécie não tem, à data, qualquer restrição para a captura.

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Curgete

De sabor suave e neutro, a curgete é extremamente hidratante, uma vez que 95% da sua composição é água e é rica em cálcio, fósforo e ferro.

O seu baixo teor calórico aliado à sua versatilidade transformam-na num legume de eleição em muitos lares e cozinhas de referência. De sabor suave e neutro, a curgete é extremamente hidratante, uma vez que 95% da sua composição é água e é rica em cálcio, fósforo e ferro. Na hora de a cozinhar a imaginação é o limite já que de saladas, a sopas, pratos principais e até sobremesas ela presta-se a tudo! Duas dicas importantes na hora de escolher curgete no mercado: prefira as de tamanho médio e mais pesadas que são, tendencialmente, mais saborosas e evite as de casca muito dura que é sinal de que estão muito maduras e que têm sementes mais duras.

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Enguia (amarela)

A enguia caracteriza-se pelo seu corpo serpentiforme, cilíndrico na parte anterior e comprido na parte posterior, e mais estreito na zona da cauda.

A lagoa de Óbidos é o viveiro de uma série de peixes como o robalo ou o linguado, de bivalves, como a amêijoa e o berbigão, e moluscos como estas magníficas enguias, o produto em destaque esta semana. A enguia caracteriza-se pelo seu corpo serpentiforme, cilíndrico na parte anterior e comprido na parte posterior, e mais estreito na zona da cauda. A cabeça é larga e no focinho evidenciam-se orifícios nasais em forma de tubo, olhos pequenos e redondos. O animal passa por diferentes fases na sua vida, sendo a fase amarela a fase de maior crescimento e pode ser encontrado um pouco por todo o Atlântico norte, também no Mar Mediterrâneo e ao longo da costa de África. Enguias fritas e ensopado de enguias são dois dos pratos mais típicos a que se prestam.

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Ervilha

As ervilhas são cultivadas há milhares de anos.

Nas bancas dos mercados apresentam-se em lindas vagens carregadas de ervilhas prontas a ir para o tacho. Na hora de escolher prefira as vagens que não estejam partidas e opte pelas mais verdes e viçosas e sem manchas escuras. As ervilhas são cultivadas há milhares de anos. A sua planta, a ervilheira, tem origem na Europa Meridional e Central e os seus benefícios nutricionais são de peso. Versátil e dona de sabor e textura únicos, a ervilha pode ser consumida na vagem ou em grão e tanto é usada como acompanhamento como assume o papel de protagonista numa receita. E o ritual de descascar as ervilhas, faz parte das suas memórias de infância? Das nossas faz!

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Escolar

A espécie está presente um pouco por toda a costa e ilhas.

Escolar, peixe-chocolate, anchova negra. Um peixe com vários nomes. A espécie está presente um pouco por toda a costa e ilhas. É um peixe ósseo de cor cinzenta violácea escura quando acabado de capturar, coloração essa que se torna castanha avermelhada com o tempo. Pode chegar aos dois metros de comprimento.

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Leitão

O leitão é o inquestionável (mas não único) tesouro gastronómico da Bairrada e, lado a lado com o vinho, o seu principal embaixador aquém e além fronteiras.

Quem no percurso Lisboa Porto (ou vice-versa) nunca fez um desvio para comer leitão da Bairrada não se pode chamar bom garfo. O leitão é o inquestionável (mas não único) tesouro gastronómico da região e, lado a lado com o vinho, o seu principal embaixador aquém e além fronteiras. O leitão (com base genética na raça Bísara) deve ter uma alimentação particular, à base de leite materno e de alimentos obtidos nas explorações agrícolas e não deverá exceder os oito a dez quilos. Além das características do animal, pesa na qualidade do produto final, a forma particular de assadura que, entre outras características, é feita em forno de lenha aquecido com lenha de vide. O Leitão da Bairrada está em processo de certificação IGP.

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Línguas de bacalhau

As línguas de bacalhau são uma parte do bacalhau muito apreciada pelo seu sabor e tenrura.

Compensam em sabor o que lhes falta em fotogenia. As línguas de bacalhau são uma parte do bacalhau muito apreciada pelo seu sabor e tenrura, bem como pela facilidade com se adaptam à criatividade dos chefs (e comuns cozinheiros). E o que se pode fazer com elas? Quase tudo! A receita mais prosaica é o arroz de línguas, mas também há o risotto, a feijoada ou as línguas cozidas com todos.

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Navalheira

A iguaria encontra-se encontra um pouco por toda a costa.

Adorada pelo seu sabor intenso a mar mas não tanto pelo trabalho que dá a “arranjar”, a navalheira é um pequeno caranguejo de carapaça achatada castanho-escura coberta de pilosidade. A iguaria encontra-se encontra um pouco por toda a costa.

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Pêra Rocha

Na cozinha é especialmente apreciada pela sua doçura e por isso é frequente vê-la mencionada nas cartas de sobremesas.

A pêra rocha é uma das rainhas dos pomares do Oeste. Eis a pera Rocha do Oeste, produto DOP que se distingue das demais variedades de pera pela sua polpa branca, macia, granulosa, doce, aromática e sumarenta. À vista, o seu principal traço distintivo é a casca amarelada polvilhada por pequenas manchas acastanhadas, a chamada “carepa” que lhe é característica. Este é, segundo números da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha, o quarto fruto mais consumido em Portugal, e também um dos nossos “embaixadores” lá fora, já que 60% da produção tem como destino a exportação. Na cozinha é especialmente apreciada pela sua doçura e por isso é frequente vê-la mencionada nas cartas de sobremesas.

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Pimento

Os pimentos são originários da América Central mas a sua frescura, textura e versatilidade levaram-nos por todo o mundo.

Verdes, encarnados, amarelos, laranjas, parecem um verdadeiro arco-íris. Os pimentos são originários da América Central mas a sua frescura, textura e versatilidade levaram-nos por todo o mundo. Fontes de antioxidantes e vitaminas, têm baixo índice calórico, chegam com o verão e prestam-se a uma série de receitas: além dos costumeiros pimentos assados – grandes companheiros das sardinhas assadas -, outras sugestões incluem saladas, sopa de pimentos, salteados com outros vegetais ou para trincar a cru. Na hora de escolher tome nota das seguintes dicas:
1 – Os pimentos verdes são, tendencialmente, mais amargos e os encarnados mais adocicados.
2 – Os machos (os que têm três gomos) são mais amargos e melhores para cozinhar e os fêmeas (quatro gomos) são mais adocicados e comem-se melhor a cru.

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Queijo da Serra da Estrela

Se perguntarmos a qualquer português quais os seus queijos favoritos é pouco provável que o queijo Serra da Estrela não seja uma escolha unânime no top de cada inquirido.

O mais antigo dos queijos portugueses é um produto de DOP(Denominação de Origem Protegida) composto por três ingredientes apenas: leite cru e inteiro de ovelha, flor de cardo e sal marinho. O que o torna especial? Tudo! E por tudo leia-se uma série de singularidades. É que não é qualquer leite de ovelha que faz o queijo Serra da Estrela, só o das ovelhas das raças Bordaleira da Serra da Estrela ou Churra Mondegueira que pastam em liberdade. A isso soma-se a ordenha manual, a filtração do leite em panos brancos, a adição de flor do cardo moída com sal e todo um processo de filtração, moldagem, salga, prensagem e maturação que se faz em diversas fases e respeitando criteriosamente tempos e temperaturas. O resultado? Um queijo que tanto se apresenta com pasta semi-mole amanteigada e cor branca amarelada (Queijo Serra da Estrela) ou pasta semi-dura a extra-dura de cor laranja acastanhada (Queijo Serra da Estrela Velho) com “aroma e sabor agradável, persistente, limpo, de forte a ligeiramente forte e levemente picante e salgado.”

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Sardinha

Ei-las, as deliciosas sardinhas!

Junho não seria mês sem elas, o S. Pedro, S. Joao e Sto António não saberiam o que fazer sem a “sardinha linda” no pão, a oferecer Ómega 3 com a salada de pimentos assados e a batata cozida. Na brasa, em caldeirada, frita com arroz de tomate ou em escabeche, a sardinha é uma das “namoradinhas de Portugal”, no que à popularidade diz respeito. Originais da Sardenha, no Mediterrâneo, estes peixinhos nadaram milhares de quilómetros e disseminaram-se por todos os mares do mundo. Mas ninguém tira aos Portugueses o pódio de maiores consumidores de sardinha na Europa.

tamboril

Tamboril

Tem em sabor o dobro do que tem em feiura: palavra de bom garfo!

O tamboril é talvez um dos peixes mais feios que se pode encontrar no mercado, mas também um dos mais nutritivos, saborosos e versáteis. Peixe de fundo, é um caçador ardiloso que usa uma espécie de antena (o raio) como isco para atrair as presas directamente para a boca. Encontra-se um pouco por toda a costa e é um dos peixes mais gastronómicos do mar português.

tomate

Tomate

O tomate invade as bancas dos mercados de Junho a Outubro.

A nossa querida Maria de Lourdes Modesto afirma que “Na altura do Tomate não existem más cozinheiras”, e explica: “De pele lisa, viva e brilhante, todo curvas sugestivas, o tomate é o fruto por excelência, e o mais cultivado e consumido no mundo inteiro nas suas múltiplas variedades. É surpreendente a sua constante renovação. Há sempre uma variedade nunca vista, encarnada, verde ou amarela, solta ou em cacho, redonda, em forma de coração ou de campainha, em cada ano, este filho do sol, apresenta um novo disfarce. Não admira, por isso, que se preste a tantas e variadas preparações. Come-se cru com prazer, em saladas e aperitivo, cozinhado em sopas, molhos, compotas e até como condimento.”

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