Vitor Sobral
Pratos do Chef
Bacalhau Confitado em Azeite e Alhos
No livro “As Minhas Receitas de Bacalhau“, o chef Vítor Sobral apresenta 500 formas de cozinhar bacalhau. Este Bacalhau Confitado em Azeite e Alhos é uma delas e uma das que faz um brilharete em qualquer ocasião.
Polvo e Damascos
Polvo e damascos? Sim, combinam na perfeição! Siga a receita do Chef Vitor Sobral e delicie-se!
Sardinhas com arroz de tomate e cerejas
Uma receita com ingredientes 100% nacionais e sazonais com a assinatura do chef Vitor Sobral Para provar na Tasca da Esquina ou reproduzir a receita em casa! The Art of Tasting Portugal, juntos à volta desta grande mesa que é Portugal.
Vítor Sobral a trabalhar atum
A ligação do Chef Vitor Sobral aos Açores vai muito além do estritamente profissional: é uma relação de amor! Visitante assíduo das ilhas às quais vem buscar muita matéria prima para os seus cozinhados, gaba-lhe também as paisagens, o carácter e o trato das gentes. Vítor Sobral trata os Açores por tu, trata-os com carinho e respeito e eles devolvem-lhe a simpatia em géneros.
Produtos utilizados
Bacalhau
É rei e senhor do receituário português e por isso as dicas que se seguem são para guardar com carinho e recordar na hora de escolher o fiel amigo.
O bom bacalhau é o do Atlântico (Gadus morhua), que tem postas altas que lascam na perfeição depois de cozinhado, ao contrário do que acontece com o bacalhau-do-pacífico (Gadus macrocephalus). Opte por uma peça bem seca e de cor uniforme, compre inteiro e peça para cortar as várias partes – lombos, postas, abas e rabo. Para saber se o bacalhau iniciou o seu processo de salga em alto mar, verifique se a parte onde se inseria a cabeça está plana. Para demolhar o dito aceite as sugestões do chef Vítor Sobral, um especialista no tema: “O processo de demolha do bacalhau é o que o faz retomar o nível de água que perdeu durante a secagem e deve seguir alguns cuidados. Antes de tudo, deve-se passar o bacalhau por água corrente para retirar o excesso de sal. Depois, devemos colocar o bacalhau num recipiente com água fria e com a pele virada para cima (para que a pele não impeça o sal de sair), com a água a cobrir. A demolha deve ser sempre feita com água fria e no frigorífico. A água deverá ser mudada duas vezes por dia. O tempo de demolha depende do tipo de corte: os lombos demorarão mais tempo do que os cortes mais finos, o melhor é demolhá-los separadamente. Os lombos, corte que vamos usar na receita desta semana, podem demorar de 4 a 5 dias até estarem bem demolhados. Atenção para não demolhar em demasia, o bacalhau deverá sempre estar ligeiramente salgado, com o sabor que tão bem o português conhece!”
Sardinha
Ei-las, as deliciosas sardinhas!
Junho não seria mês sem elas, o S. Pedro, S. Joao e Sto António não saberiam o que fazer sem a “sardinha linda” no pão, a oferecer Ómega 3 com a salada de pimentos assados e a batata cozida. Na brasa, em caldeirada, frita com arroz de tomate ou em escabeche, a sardinha é uma das “namoradinhas de Portugal”, no que à popularidade diz respeito. Originais da Sardenha, no Mediterrâneo, estes peixinhos nadaram milhares de quilómetros e disseminaram-se por todos os mares do mundo. Mas ninguém tira aos Portugueses o pódio de maiores consumidores de sardinha na Europa.
Cereja do Fundão
Maio é mês de ver regressar às bancas do mercado muita coisa boa: rabanetes, morangos…E se a primeira coisa que lhe veio à ideia foram as Cerejas do Fundão, é cá dos nossos!
No The Art of Tasting Portugal, conhecemos de cor os melhores produtos. Dizem das cerejas que são como as conversas, e que nunca conseguimos comer apenas uma. Em regra, vêm aos pares – o que comprova a veracidade deste provérbio. Rubras e carnudas, são uma explosão de sabor que não dissociamos da chegada do tempo quente, ou dos belos campos de cerejeiras em flor que motivam tantos passeios nesta altura do ano. Ricas em anti-oxidantes e com capacidades anti-inflamatórioas, são um excelente alimento do ponto de vista nutricional, perfeito para sabores doces e salgados.
Atum
O bonito é o mais pequeno. O rabilho é o maior.
Além destes há também o patudo, o voador e o albacora somando-se em cinco as principais espécies de atum que se encontram nas águas tépidas dos Açores. A pesca do atum traz sustento a gerações de famílias açorianas e é um exemplo a seguir: artesanal, é sustentável e não põe em causa a continuidade da espécie. Do isco vivo à técnica “salto e vara”, toda a faina é uma espécie de jogo de xadrez que exige tempo, paciência e táctica. Também há quem lhe chame arte.
Polvo
Uma das mais fascinantes criaturas marinhas é também uma das mais versáteis figuras do receituário português.
Consumido desde a idade do Bronze, o polvo é muito interessante também pelo seu valor cultural e nutricional. Segundo o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável o polvo tem uma grande quantidade de proteína, ferro e ácidos gordos, com a vantagem de ser pouco calórico.
Regiões
Centro
O centro de Portugal é a prova de que é no meio que está a virtude (ou, neste caso, as virtudes). Da montanha mais alta de Portugal Continental, às maiores ondas do mundo, sem esquecer um inestimável património monumental e humano, há de tudo um pouco. Aldeias de xisto, castelos que parecem saídos de contos de fadas, uma das universidades mais antigas da Europa e até uma Veneza à Portuguesa.
Açores
Feita de lagoas, de vulcões, de hortênsias e de fajãs. De pastos, de fetos, de crateras e de basalto. Esta ilha, de mil e um encantos, é conhecida pelo seu queijo, assim como pela sua beleza e as suas gentes. As fajãs que possui, planícies costeiras que se alinham de 400 a 700 metros de altura, foram consideradas Património Biosfera da UNESCO.
Algarve
O Algarve tem gosto de mar mas é muito mais do que as praias de águas tépidas e cristalinas que fazem capa de revista de viagem.É também as serras com vista de mar, os rios onde aves migratórias vêm beber no estio, as cascatas recônditas e as aldeias de pescadores que parecem ter parado no tempo