A nível nacional a abrótea é um peixe pouco valorizado, mas nesta zona de Porto Covo foi sempre bastante apreciado e consumido. É um peixe com o qual gostamos de trabalhar. Na nossa cozinha, além de escalfar, também curamos a abrótea. E utilizamos as várias partes: pele, fígados e cabeça.
A gastronomia alentejana é a prova de que os ingredientes mais simples dão vida às receitas mais saborosas.Esta açorda de poejo do Chef Carlos Afonso , do Restaurante Frade confirma a frase anterior.
Henrique Mouro do Aperta Restaurante, o restaurante da Delta Cafés em Campo Maior, serve-nos o Alentejo tradicional que tanto apreciamos. Palmas para estas beldroegas com peixe do rio! E para o chef também!
Beringela escalivada, terra de avelã, codorniz de caça marinada em vinho tinto e especiarias, pickles de cebola roxa e cenoura. “Com este prato tentamos fazer uma alusão à Serra d’Ossa, o coração de Estremoz, onde ainda existe uma flora e fauna vasta. A beringela representa a terra húmida, o crumble as rochas e o musgo, os pickles a vegetação”, escrevem os autores Alex Melo e Filipe Bilro, do Larau.
Eis (mais) uma prova de que a capacidade da gastronomia se reinventar não tem limites. Este Bolo Rainha da autoria dochef Joaquim Sousa tem como base uma massa de bolo lêvedo enriquecida com vários frutos secos, entre eles o indispensável pinhão, especiarias e bebidas licorosas. A pièce de resistance? Folhas de ouro comestíveis.
Cachaço porco puro alentejano, cebola roxa de Montemor, pleurothus. Uma homenagem a esta saborosíssima região para degustar no Híbrido, dos chefs Filipe Rebocho e João Narigueta, no centro histórico de Évora.
Ingredientes tipicamente alentejanos às mãos de um chef minhoto. Resultado: Portugal no seu melhor! Cordeiro e Alentejo é o nome desta criação onde o cordeiro divide palco com raviolis de batata doce, favas com chouriço e creme de couve-flor e couve-flor crocante.
Se este prato falasse notar-se-ia um carregado sotaque alentejano. Da mão e da mente criativa do chef Hugo Bernardo, do The Folly restaurant, eis uns magníficos espargos selvagens servidos sobre brioche caseiro com papada de porco, maionese de espargos, gema de ovo frita, pipocas de chouriço e óleo de chouriço.
O Tejo deu a fataça (tainha, peixe-do-rio). De Alcobaça veio malhado (porco). Rodrigo Castelo agarrou num e noutro e celebrou um inesperado, mas muito feliz casamento.
Uma receita com sabores alentejanos feita por um alentejano de gema.
O restaurante Basilii do Torre de Palma Wine Hotel – Design Hotels foi baptizado em honra da primeira família romana que ali viveu mas, à mesa, a homenagem faz-se à cozinha alentejana. Pièce de resistance da carta sazonal, este lombo de novilho Carnalentejana DOP marinado em mosto de Alicante Bouschet, legumes salteados e gratin de batata e aipo é uma obra de arte para saborear à alentejana: sem pressa.
Num só prato José Júlio Vintém combina dois ícones gastronómicos deste pedaço do Alentejo: o cabrito e a castanha. Aqui o cabrito vem assado e escoltado por papas de milho, castanha frita e castanhas salteadas. Delicioso é dizer pouco.
A Cerveja Bohemia e a Padaria da Esquina provam que a cerveja mais não é do que pão em estado líquido. Feito a partir do mosto de cerveja, o Pão de Cerveja da Padaria da Esquina do Chef Vítor Sobral pode ser degustado nas padarias do Restelo, Campo de Ourique e Alvalade, às terças, quintas e sábados.
Ingredientes fresquíssimos e da época para um prato que grita verão. Pepino grelhado, água de pepino, tomate marinado e manjericão roxo, um prato do chef Bruno Caseiro. Do pepino cortam-se fatias grossas para grelhar na brasa e aproveitam-se as cascas e as sementes para fazer um vinagrete. O protagonista da receita brilha ainda num puré com aroma de manjericão. Para dar cor e ainda mais frescura ao prato, tomate cherry.
Soa bem, parece muito bem e apostamos que sabe ainda melhor. Pannacota de poejos, gel de framboesa, gelado e granizado de romãs assinada por Michele Marques. Pura frescura!
Pregado da lota de Sines, topinambur, bouillabaisse e legumes da estação. O prato é maravilhoso, mas melhor ainda é poder saboreá-lo num dos lugares mais bonitos do sudoeste alentejano: Porto Covo.
O Pudim de Noz da Joana é uma receita da mãe do chef Leopoldo Calhau, que orgulhosamente a tem apresentado em todos os seus restaurantes até agora. Denso, decadente e delicioso, é merecedor de toda a fama que o tem acompanhado!
Uma receita simples torna-se soberba quando se usam os melhores ingredientes. Ora veja como Francesco leva este Spaghetti de trigo barbela, aglio, olio e peperoncino para outro patamar.
A qualidade e sabor da carne Mertolenga DOP ficam ainda mais evidentes neste tártaro de lombo vitelão Mertolengo DOP com pickles, rúcula e oregãos (sem esquecer a obrigatória gema de ovo). Para saborear nos M’AR by AR Hotels.
Quem melhor do que a chef para apresentar a criação? Sobre o “tipo” bimis com romesco e parmesão a chef escreve: “Este prato surgiu quando estava no mercado de Milfontes e vi uns raminhos de espigos de brócolos que decidi que tinha que usar. Quando falei com a Dona Maria, sabia que a nossa história não ia ficar ali. Hoje em dia ela guarda todos os Brocolinhos para mim.“
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