“A cultura da vinha está presente em várias ilhas açorianas mas tem maior incidência na ilha do Pico onde, em tempos idos, foi praticamente a única actividade agrícola. Hoje assiste-se a um renascimento dos vinhos tranquilos de castas europeias, superando assim duas produções tradicionais: o vinho de cheiro, feito com uva americana e que hoje tem apenas um valor local ligado a práticas religiosas, e o licoroso, um vinho muito original mas de sobremesa. O que mais se destaca então é o renovado interesse pela casta Verdelho mas não só, esta variedade está agora acompanhada pelo Arinto dos Açores, pela Terrantez do Pico e pela Saborinho. Os vinho são salinos, mostram uma acidez crocante e são muito originais. As produções são por enquanto limitadas mas o crescimento da área de vinha, nomeadamente no Pico, dá muita esperanças aos consumidores.”