“Muitos consumidores não associam o Algarve com a produção de vinho. Na verdade durante décadas essa produção esteve confinada a várias adegas cooperativas, com maior destaque para a de Lagoa, de onde saíam nas últimas décadas do século passado vinhos abertos de cor e muito alcoólicos. Hoje o panorama está completamente alterado e a proliferação de produtores-engarrafadores trouxe o Algarve para o mapa vínico nacional, ainda que o consumo seja, por força do turismo, sobretudo local. Muitas castas foram importadas de outras regiões ou de outros países mas ainda aqui continuam a Negra Mole, a Castelão e a Trincadeira nos tintos e a Arinto e Roupeiro nos brancos como castas principais. Novos investimentos têm feito aumentar a área de vinha. Apesar de haver oficialmente quatro sub-regiões, a maioria dos vinhos optou pela designação IG Algarve (Vinho Regional). São vinhos a conhecer e eles existem em todas as categorias: branco, rosé, tinto, espumante e licoroso.”