Uma rápida viagem pela história da cerveja leva-nos à Mesopotamia (hoje Irão) onde, há 10 mil anos, a civilização Suméria terá começado a produzir esta bebida. Um salto no tempo até 2000 a.C. e eis-nos na Babilónia onde não só se produziam vários tipos de cerveja, como havia inclusive um código para o seu fabrico, comercialização e consumo – o Código de Hammurabi. Também no Antigo Egipto, há registos de produção de cerveja, nos quais se referem também o seu uso para fins terapêuticos, na cosmética e até como moeda de troca.
Na Europa da Idade Media, o produção e consumo da bebida teve um boom, muito por causa dos monges que desenvolveram cervejas mais nutritivas para os ajudar a enfrentar os difíceis jejuns. Outro momento assinalável na cronologia da cerveja acontece no século XVI quando, na Alemanha, Guilherme IV da Baviera promulgou a Lei da Pureza, o primeiro decreto sobre bens alimentares do mundo que determinou que a cerveja poderia ser produzida apenas com três ingredientes: cevada, lúpulo e água pura (na altura era ainda desconhecida a levedura e as suas funções na fermentação da bebida).
Em Portugal há registos da produção de cerveja no século XVII no “Pátio da Cerveja”, na antiga Freguesia da Conceição Nova, em Lisboa.
Hoje em dia, grandes avanços tecnológicos e importantes descobertas científicas como os estudos sobre fermentação e pasteurização, levaram à expansão global da produção e do consumo de cerveja, tanto que hoje é a terceira bebida mais popular em todo o mundo, logo a seguir à água e ao chá.